There is no coffee-break
Autumn still was not completely swept by the wind
The fence is lost in its way, or time?
Waiting for the fireplace
...and the Tagus River so nearby...
Hope there will be some rain next week
Yesterday, Wednesday, 17h00, Lisbon
M.C.ESCHER Exhibition, Lisbon, 24 November 2017-27…
Not all the sky is blue
Sick palm tree converted into a work of art
DARKNESS
It's said tomorrow will rain
São Domingos Church
Espelho de Água - I
So the Rossio sets in the Figueira Square
Historical crane
Meditation
"E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada"
An important piece of my life's chess
Espelho de Água - II
Implements house
...through stones never before erected...
Light
Nobody reads anymore
The Valkyries look for the bravest soldiers fallen…
One step from the sun
They should place the fire detector on the virgin'…
Before and after...the same smile
Looking for a baby around the tree
Winter sun
from EVENING
Backstage on the ceiling
"MEDITATION"...at the cliff, sea ahead
Have much to climb to reach full light
Only a small group of terrestrials will have condi…
The toilet of the Portuguese caravels and galleons
Shamelessly
QUIETNESS
Straight line segment
Why UBER?
Sometimes the Portugália rare steak tastes good
Tomorrow - 07:00/14:00
The fire's hand is forgotten so far
See also...
Group of the Visual Poets (2 photos/day, no invite needed :)
Group of the Visual Poets (2 photos/day, no invite needed :)
Keywords
Authorizations, license
-
Visible by: Everyone -
All rights reserved
-
304 visits
this photo by Armando Taborda
(poem continuation)
before us. I like to think of you sleeping next to me
like you've always been there. "I had a feeling
you would show up today" is something I never
get tired of saying. Like feelings could get us
anywhere. If I opened the door onto the balcony,
if I knocked down the wall between my apartment
and my neighbor's, would I be able to walk through?
If I could see by the sound my singing made
when it bounced into people or trees would
that make me a better person. What would I do
with all that awareness. If the river were a swimming pool
how far could I swim before I had to come up for air.
///
MORCEGOS
Ao anoitecer gosto do voo dos morcegos em direcção
ao meu cabelo, como gostaria de ser a árvore
que eles procuram. Território. Tive um sonho onde
alguém chamou "mamã, mamã", sentei-me na cama
e disse "quê". Apanhada. Hoje gabei-me
de quão bem poderia empunhar uma faca de cozinha
e tu soubeste que estava a mentir logo que abri
a gaveta. Aquela com todas as facas.
Pergunto-me o que se sentirá ao ter asas em vez de braços,
existir em duas frequências. Alguns morcegos não sentem o céu
sem que outro morcego lhes diga onde fica,
mas alguns aprendem a voar sozinhos no espaço
entre prédios. Estou cansada
de não saber o que vem a seguir, o que é mau
para viver. Depois da morte, o que será então.
Estou preparada para regressar como um rato
ou veado, mas penso que não ficarei contente
apenas com o pó. Amei aos baldões, como um comboio se desvia
imediatamente antes de colidir com outro. Vivi
como uma roda gigante. Gosto de pensar um rio
como uma série de impermeáveis deixados por pessoas com longa vida
antes de nós. Gosto de pensar-te a dormir junto de mim
como se estivesses sempre lá. "Tenho a sensação
de que aparecerás hoje" é algo que nunca
me canso de dizer. Como se os sentimentos nos pudessem levar a qualquer
lugar. Se abrisse a porta para a varanda,
se batesse na parede entre o meu apartamento
e o do vizinho, seria capaz de a trespassar?
Se a composição da minha canção fosse vista pelas pessoas ou árvores
quando o som as envolve isso
faria de mim uma pessoa melhor. O que poderia fazer
com todo esse conhecimento. Se o rio fosse uma piscina
que distância poderia nadar antes de vir acima respirar.
by Susan MOORE, in "WILLOW SPRINGS 81", Winter 2018
(Portuguese translated by Armando TABORDA, 2018)
(press z to read the original English version)
Translate into English
before us. I like to think of you sleeping next to me
like you've always been there. "I had a feeling
you would show up today" is something I never
get tired of saying. Like feelings could get us
anywhere. If I opened the door onto the balcony,
if I knocked down the wall between my apartment
and my neighbor's, would I be able to walk through?
If I could see by the sound my singing made
when it bounced into people or trees would
that make me a better person. What would I do
with all that awareness. If the river were a swimming pool
how far could I swim before I had to come up for air.
///
MORCEGOS
Ao anoitecer gosto do voo dos morcegos em direcção
ao meu cabelo, como gostaria de ser a árvore
que eles procuram. Território. Tive um sonho onde
alguém chamou "mamã, mamã", sentei-me na cama
e disse "quê". Apanhada. Hoje gabei-me
de quão bem poderia empunhar uma faca de cozinha
e tu soubeste que estava a mentir logo que abri
a gaveta. Aquela com todas as facas.
Pergunto-me o que se sentirá ao ter asas em vez de braços,
existir em duas frequências. Alguns morcegos não sentem o céu
sem que outro morcego lhes diga onde fica,
mas alguns aprendem a voar sozinhos no espaço
entre prédios. Estou cansada
de não saber o que vem a seguir, o que é mau
para viver. Depois da morte, o que será então.
Estou preparada para regressar como um rato
ou veado, mas penso que não ficarei contente
apenas com o pó. Amei aos baldões, como um comboio se desvia
imediatamente antes de colidir com outro. Vivi
como uma roda gigante. Gosto de pensar um rio
como uma série de impermeáveis deixados por pessoas com longa vida
antes de nós. Gosto de pensar-te a dormir junto de mim
como se estivesses sempre lá. "Tenho a sensação
de que aparecerás hoje" é algo que nunca
me canso de dizer. Como se os sentimentos nos pudessem levar a qualquer
lugar. Se abrisse a porta para a varanda,
se batesse na parede entre o meu apartamento
e o do vizinho, seria capaz de a trespassar?
Se a composição da minha canção fosse vista pelas pessoas ou árvores
quando o som as envolve isso
faria de mim uma pessoa melhor. O que poderia fazer
com todo esse conhecimento. Se o rio fosse uma piscina
que distância poderia nadar antes de vir acima respirar.
by Susan MOORE, in "WILLOW SPRINGS 81", Winter 2018
(Portuguese translated by Armando TABORDA, 2018)
(press z to read the original English version)
.t.a.o.n., Ulrich John, Steve Bucknell have particularly liked this photo
- Keyboard shortcuts:
Jump to top
RSS feed- Latest comments - Subscribe to the comment feeds of this photo
- ipernity © 2007-2024
- Help & Contact
|
Club news
|
About ipernity
|
History |
ipernity Club & Prices |
Guide of good conduct
Donate | Group guidelines | Privacy policy | Terms of use | Statutes | In memoria -
Facebook
Twitter
Armando Taborda club has replied to Steve Bucknell clubSign-in to write a comment.